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quarta-feira, agosto 15, 2012


- Sobre o "sumiço" + esclarecimentos

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Vida de pseudo-escritora não é fácil. E isso já explica o porque de eu estar sumida e porque estou demorando a terminar a terceira parte de "Like an Angel".
Bom, estou terminando - finalmente - meu livro, e quando falo livro falo daquela coisa de várias páginas, história longa, etc, e não um simples conto/web story como o que estou postando aqui. 
Confesso que a história está ficando boazinha. Todos os livros que tentei escrever ficaram chatos ou cansativos demais. Já cheguei a escrever um livro de 112 páginas, cujo ninguém jamais lerá, pois a história ficou tão tosca que nunca terei a capacidade de mostrar à alguém. Tenho vergonha daquilo, haha. Dediquei quase um ano para escrever e simplesmente não deu certo.
Mas, desta vez, está tudo dando certo. Eu estava escrevendo uma história e dei um pause nela, então, há menos de dois meses, comecei a escrever um livro qual eu já havia feito o roteiro há algum tempo. Agora estou terminando os capítulos finais, depois basta "juntar" à parte já escrita, formatar, revisar tudo e pensar num título. Sim, ao contrário do "Imperdoável" (livro que está em pause), este não consegui pensar num nome ainda. 
Deu pra perceber que ficarei sumida por mais um tempo, não é? Além disso, minhas provas já começam na semana que vem e terei que estudar bastante para ir melhor que no bimestre anterior (sim, eu me cobro um pouco nos estudos). Assim que a poeira abaixar (e que o livro estiver completamente pronto), vou registrá-lo, entrar em contato com alguma editora e voltar a postar constantemente aqui no blog.
Torçam por mim, por favor! E continuem acompanhando o blog, ok?

Beijos da Lillye

segunda-feira, agosto 06, 2012


- Like an Angel: "Encantada"

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Antes de começar a ler, coloque a música Fix You para tocar.

Aqueles belos olhos hipnotizantes não me permitiram ser a criatura perversa que eu adorava ser. Acabei aceitando ir ao pub com o garoto e, surpreendentemente, não me arrependi. Harry - este é o nome dele, assim como o nome daquele bruxinho da série de livros que nunca li - era legal, tanto que não se importou quando comecei a desabafar sobre minha vida irritante e ainda me deu carona até em casa. E pediu o número do meu celular, devo ressaltar.

Ok, acho que ele gostou de mim. Principalmente porque, duas semanas depois de termos nos conhecido, meu celular tocou no meio da aula de Educação Física. Quando atendi, logo reconheci a voz rouca e quase inaudível dele.

– Que tal irmos a um lugar amanhã? - foi o que ele perguntou.

Nem preciso dizer que quase tive um ataque de risos. As possibilidades de um garoto normal de Londres me convidar para sair são quase nulas. Logo, pude entender que aquele simplesmente não era um cara normal.

– Hmm... claro - respondi depois do meu surto e dei a desculpa de que Elena, uma amiga minha, estava ao meu lado fazendo caretas.

O fato é que eu achei que aquele "convite" era uma brincadeira. Mas não era. Na noite do dia seguinte, mais especificamente às seis e meia, o carro de Harry estava parado na frente da minha casa. Por sorte eu estava usando roupas decentes e desci as escadas correndo assim que ele chamou pela primeira vez, antes que meu pai ou Rayana tivessem a chance de ouvir que havia alguém chamando.

Entrei no carro dele em silêncio, perguntando-me por qual motivo estava fazendo isto. Harry parecia ser certinho demais, perfeitinho demais, definitivamente não era o tipo de garoto que me atraía.

– Você acredita em anjos? - ele perguntou de repente.

– Não. Não acredito no que não existe - dei de ombros.

– E quem te falou que eles não existem? - insistiu ele, dando um meio sorriso e mordendo seu lábio inferior.

– Não preciso que ninguém me diga, Harry. Eu não tenho motivos para acreditar em anjos. Nem em Deus ou em coisas do tipo.

– Dizem que, quando nascemos, há vários anjos na Terra para nos proteger. Quando perdemos aqueles mais próximos, não deixamos que outros se aproximem. Mas, segundo a lenda, sempre são enviados novos anjos para tentar cuidar de você, até que você permita que algum deles te proteja. - Harry permaneceu sorrindo, falando com aquele mesmo tom tranquilo em sua voz. - Talvez a sua mãe e o seu irmão tenham sido os seus anjos.

– Mas dizem que anjos são criações de Deus - bufei. - E se Deus existe, por que minha mãe e Caleb morreram quando eu era tão pequena e tão frágil?

– Para que você aprendesse a se cuidar sozinha e permitisse que novos anjos te protegessem. Mas você provavelmente não permitiu, Fiamma. Eu sei o que estou dizendo.

– Bom, não gosto de falar disso - mudei de assunto. Eu não queria discutir com ele, não agora, pelo menos. - Para que lugar você está me levando?

– Hmm... já estamos chegando - ele riu. - Guarde sua ansiedade.

– Wow, você não está me sequestrando, está? Se está, desista, meu pai jamais pagará o resgate.

– Não quero te sequestrar, garota. Quero apenas de divertir.

– Então vamos à um show de rock? Ou, hmm, já sei! Vamos ao cinema e você compra os nossos ingressos, porque eu ainda não tenho idade para assistir aos filmes de terror que estrearam! Acertei? - sorri sarcasticamente e ele revirou os olhos.

– Não, claro que não, Fiamma - a voz dele saiu cortada entre uma gargalhada e outra. - Você é linda sorrindo. E nós acabamos de chegar.

Olhei para a fachada do local e não acreditei que ele estava fazendo aquilo comigo. Era uma espécie de parque fechado, onde eu havia ido apenas algumas vezes quando era criança, e até os meus oito anos meu sonho era morar lá.

– Não me faça pagar micos - pedi.

– Claro que vou fazer - ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. E era mesmo. - Venha, garota, venha ser feliz.

Nós entramos e deparamos com algumas crianças correndo de um lado para o outro, provavelmente tentando ir em todos os brinquedos possíveis. Aquele lugar havia sido reformado, agora parecia maior e mais organizado do que antes. Harry comprou nossos ingressos e a primeira coisa que fizemos foi entrar numa pequena cabine fotográfica.

– Faça caretas - ele deu um sorriso e começou a obedecer sua própria ordem. Eu o obedeci também, apesar de saber que aquilo era completamente ridículo.

Quando saímos da cabine, pegamos nossas fotos e fomos a alguns brinquedos. É muito idiota dizer isto, mas eu acho que nunca havia me divertido tanto, e tive a sensação de que só estava me sentindo tão bem por causa da presença alegre e engraçada de Harry. Eu não teria me sentido bem comendo algodão-doce, fazendo caretas e andando em brinquedos para crianças se não estivesse com ele. Então, por um momento, eu refleti e cheguei à uma conclusão que não gostaria de ter chegado.

Eu estava encantada por ele. Ou, como as pessoas normais costumam dizer, apaixonada.

[mais informações sobre meus livros, web stories e textos no site Julieta veste Prada]

domingo, agosto 05, 2012


- mais de Like an Angel

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Então, eu havia falado que logo postaria o segundo capítulo da web story, mas acabei ficando sem internet por uns dias e, além disso, uma amiga minha resolveu fazer meu site e então eu vou postar a continuação da história no site.
Acessem www.lillyesunshine.webnode.com e saiba mais sobre as minhas histórias e sobre a minha vida de "aprendiz de escritora".
Espero que vocês curtam, ok? Ah, e eu adorei os comentários de vocês, fico feliz DEMAIS por saber que estão gostando da história. Obrigada, obrigada, obrigada MESMO.

Lillye